Você Sabia? - Tratamento contra teníase


Tratamento contra a teníase humana com um derivado da Salicilamida

Um novo cestocida - Yomesan - foi usado no tratamento de 27 pacientes parasitados por Taenia saginata ou Taenia solium. Não se observou nenhuma manifestação de intolerância, gastrintestinal ou de outra natureza, mesmo em 3 pacientes menores de 8 anos de idade. As doses empregadas foram: crianças a partir de 8 anos e adultos, 2,0g; crianças de 2 a 8 anos, 1,0g; crianças de menos de 2 anos de idade, 0,5g.
Dos 22 pacientes controlados, a cura parasitológica foi obtida em 15 (68,18%). A recidiva foi verificada em 4 casos (18,19%) e, em 3 pacientes (13,63%), a cura foi considerada duvidosa.
A eficiência do medicamento aumenta quando os comprimidos são bem mastigados e ingeridos com pouca água.

Publicado em 1962.

Fonte: http://www.imt.usp.br/revista/1963%20v%205/v5%202/102-105.pdf

Você Sabia? - Música para os Poríferos

Não, não... não se trata de uma canção de ninar ou coisa parecida. A nível de divertimento e aprendizado, algumas pessoas fizeram músicas (sim, isso mesmo, músicas!) para melhor entendimento sobre o modo de vida dos simpáticos poríferos, cnidários e outros invertebrados.
Se você ainda não conhecia e se matava de estudar sem entender absolutamente nada, aí fica a dica... Veja uma delas:

Poríferos
Ritmo: (Casa Engraçada)

Era uma esponja muito engraçada
Não tinha tecido,nao tinha nada
Não tinha estrutura pra respiração
Não tinha orgão pra excreção
Não tinha nervos, nem em rede
Nem capilares na sua parede
E não tinha celoma ali
De onde poder tirar xixi
Mas tinha genola pra reprodução
E coanócito pra digestão (bis)

http://www.vestibular1.com.br/turbinando/tub18.htm

Você Sabia? - Possível vacina contra a esquistossomose


Vários antígenos de Schistosoma mansoni foram selecionados pela OMS para serem testados como imunógenos. Dentre esses antígenos destaca-se a paramiosina, uma proteína de 97 kDa que também é conhecida como Sm97. Este antígeno está presente no músculo e em corpos alongados do tegumento, mas não está presente na superfície do verme adulto do parasita. Ainda não se sabe claramente a função da paramiosina, acredita-se que esteja envolvida com um provável papel estrutural.

Alguns trabalhos estão testando uma vacina anti-esquistossomótica com a paramiosina. Foram feitas imunizações em camundongos com a proteína recombinante, porém nenhum resultado significativo foi detectado.


Fonte: http://www.icb.ufmg.br/biq/prodap/2000/paramiosina/proteina.html

Você Sabia? - Sistema circulatório das minhocas


As minhocas possuem um complexo sistema circulatório e podem ter de dois a 15 pares de corações. Para que tantos?

É que elas precisam distribuir o sangue por todo o corpo e algumas espécies podem chegar a 3 metros de comprimento (!), como a gigante Megascolides australis, encontrada na Austrália.

O sistema circulatório das minhocas tem dois vasos sanguíneos principais que percorrem o corpo do animal no sentido do comprimento. Um desses vasos é a artéria ventral, por onde passa o sangue levando oxigênio aos órgãos. O outro é o vaso dorsal, que traz o sangue de volta. Ambos estão ligados a todos os pares de corações, que têm o formato de um arco. "São bolsas dilatadas e contráteis, que impulsionam a corrente sanguínea pelo corpo", afirma o zootecnista Afrânio Augusto Guimarães, dono de uma empresa especializada na criação de minhocas. Mas se, por um lado, elas têm um monte de corações, por outro, não possuem pulmão! O órgão não faz falta, pois a respiração das minhocas é feita através da pele. Outra curiosidade anatômica - essa mais conhecida - é o fato de elas serem hermafroditas; ou seja, têm órgãos reprodutores dos dois sexos. Entretanto, a minhoca sozinha não se autofecunda e precisa de um parceiro para reproduzir.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/mundoanimal/pergunta_286200.shtml

Você sabia? - O verme em cada um de nós


O nematóide, um verme do solo que em dezembro tornou-se o primeiro animal a ter os seus genes totalmente mapeados, tem muito a ver com você. Quase quatro em cada dez genes do bicho são parecidos com os do homem. O número exato é 36%, de acordo com os dados divulgados pela Genomium Sequencing Consortium, empresa americana que fez o mapeamento. É impressionante, já que o corpo do nematóide tem apenas 959 células e o nosso, 50 trilhões. Mas, números à parte, não há muita diferença entre os mecanismos essenciais dos dois organismos, como a digestão, a reprodução ou as contrações musculares. “Os genes do nematóide vão nos ensinar muito sobre o corpo humano nos próximos anos”, disse à revista americana Science Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, em Bethesda, nos Estados Unidos.

Genes em números
Veja o que a análise genética revelou sobre o animal.
Menos de 1 000 células


O nome completo da espécie que teve os seus genes mapeados é Caernorhabditis elegans. Mede 1 milímetro e habita o solo.

Um quinto do homem

O elegans tem 19 099 genes. Três vezes mais que as bactérias e cinco vezes menos que o homem (que se estima ter 100 000 fragmentos de DNA).

Quase parente

Dois em cada cinco genes do bicho existem também nas células humanas, mostrando que o corpo dele não é tão diferente do nosso como se poderia pensar.

Feito histórico

O mapeamento do verme levou oito anos. Para o americano Gary Ruvkun, que participou do trabalho, “agora conhecemos todos os genes necessários para fazer o organismo de um animal funcionar”.


Fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/verme-familia-cada-um-437793.shtml

Você Sabia? - A importância das esponjas para o homem


Os poríferos possuem grande importância ecológica - fazem simbiose com organismo fotossintéticos (zooxantelas - matriz amarelada ou cianobactérias - matriz verde, violeta, marrom), vivem em águas rasas e claras, aumento na taxa metabólica entre 33% e 80%. Abriga grande comunidade de organismos aquáticos. Servem de alimento para muitas teias alimentares.

Geralmente estão associados com recifes de corais, abrigando grande diversidade de organismos marinhos.


Esponjas

Essencialmente marinhas, dos mares árticos até os tropicais, vivem desde a linha de maré baixa até profundidades de 6.000 metros. Incapazes de movimento e com o aspecto semelhante ao de várias plantas, apresentam o corpo poroso com formato e coloração variados e tamanhos que vão de 1 mm a 2 m de diâmetro. Fixam-se a rochas, conchas e outros objetos sólidos. Apresentam um esqueleto de sustentação formado de fibras irregulares de espongina __ escleroproteína contendo enxofre, daí o odor desagradável após algum tempo fora da água __, combinadas com espículas calcárias (esponjas calcárias) ou silicosas (esponjas de vidro).

Aspectos Médicos


O resultado de um contato com as espécies mais perigosas, onde suas espículas pen
etram na pele com a conseqüente inoculação da peçonha, secretada pelo seu epitélio externo, é uma dermatite desagradável e/ou dolorosa (reações alérgicas e/ou inflamatórias).

Prevenção


Para evitar acidentes com as esponjas-marinhas, na verdade não muito comuns, recomenda-se o uso de luvas para o manuseio destes animais. A roupa de neoprene dos mergulhadores protege em caso de contato brusco.

Tratamento


O tratamento da lesão causada pela esponja visa eliminar os efeitos da dermatite e se resume às medidas abaixo descritas. Irrige a região afetada com ácido acético à 5% (vinagre) por 10 a 15 minutos. Após essa aplicação, seque a pele. Depile o local afetado com esparadrapo ou lâmina, para remover a maior parte das espículas que possam estar encravadas na pele. Repita o tratamento com ácido acético à 5% por 5 minutos. Aplique uma camada fina de loção de hidrocortisona 0,5 a 21%, 2 vezes ao dia, até que a irritação desapareça. Não inicie o tratamento com a aplicação de hidrocortisona antes do ácido acético. Nas manifestações alérgicas graves, com formação de grande edema, flictenas e fortes dores locais, administrem medicação sistêmica (antihistamínicos e/ou corticosteróides), de acordo com a gravidade do caso. Caso haja sinais de instalação de infecção, suspenda os corticóides e administre antibióticos com ampla cobertura para germes gram-positivos e anaeróbios principalmente (pen
icilinas).

Fonte: http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-importancia-para-o-homem (adaptado)

Você Sabia? - Irukandji, pequena, mas perigosa!

Uma outra água-viva, só que ao invés de vários metros de comprimento, essa é menor que a unha do dedo mínimo com cerca de 1 centímetro somente. Dificilmente é percebida a olho nu. É considerada o menor animal vivo, capaz de matar um homem adulto. Habita a mesma região que a Box jellyfish, mas diferentemente de sua parceira, os sintomas podem ser lentos e demorar até 24 horas para aparecer. Muitas vezes, são confundidos com outras disfunções orgânicas, como dor nas costas, cãibras, falta de ar, e ataque cardíaco, mas que levam ao óbito se a internação hospitalar não ocorrer imediatamente.

Muito pouco sabe-se sobre a Irukandji, pois somente de poucos anos para cá, é que foram associar mortes que aparentemente pareciam de causas normais, com toxinas de uma água-viva. No presente, uma Universidade de Cairns, vem efetuando pesquisas sobre esse animal.

Fonte: http://www.curiosidadeanimal.com/peixes_marinhos_irukandji.shtml

Qual a utilidade das minhocas?


Afofar a terra e atrair peixes para o anzol, você deve ter pensado. Certo. E errado também. Algumas, é verdade, são tão úteis ao solo que são chamadas de arado natural. Outras, contudo, têm feito um estrago medonho em florestas dos EUA, alimentando-se de folhas e húmus que protegem o solo.

Desde que as minhocas – esses vermes anelídeos, de corpo segmentado, parentes da sanguessuga – deram sinal de vida na face da Terra, cerca de 500 milhões de anos atrás, elas têm tido quase tantas utilidades quanto o número de suas espécies: são cerca de 4 500 classificadas até agora. As minhocas variam muito de tamanho. Na Austrália, a Megascolides australis chega a 2 metros de comprimento e faz tanto barulho que pode ser ouvida da superfície ao cavoucar túneis. Algumas não se limitam a cavar na terra. A minhoca da espécie Lumbricus terrestris, oriunda da Europa, é capaz de fazer furos em concreto, o que provoca estragos em barragens e diques.

Com minhoca se fabricam cosméticos e até drogas para a cura do câncer. E, para os menos enojados, elas têm comparecido em cardápios da China ao Pará, passando pela França. “Uma receita à base de minhoca foi vencedora num concurso de culinária em Lyon, cujo tema era o de achar formas criativas de substituir a carne de gado”, diz Maria Isabel Levit, criadora de minhocas em São Roque, interior de São Paulo.

Verme multiuso

A minhoca ajuda o homem em diversas áreas. Confira algumas delas:
AGRICULTURA
Minhocas ajudam a decompor material orgânico, digerindo-o e transformando-o em nutrientes, que são repostos no solo. As minhocas do subsolo cavam túneis e, assim, criam passagens na terra para o ar, para a água e para as raízes das plantas. Tal coisa já era conhecida no Egito antigo. A rainha Cleópatra e seus contemporâneos a chamavam de animal sagrado, por dar fertilidade às margens do rio Nilo.

CULINÁRIA

Na China e em Taiwan, a sopa de minhocas é servida tanto em feirinhas populares quanto em restaurantes sofisticados. Tribos da Amazônia ainda hoje preparam minhocas. Na Califórnia, um concurso anual de receitas com o anelídeo é promovido por minhocultores. Qual o gosto da minhoca? “É meio adocicado, levemente terroso”, diz Clive Edwards, especialista em minhocas da Universidade de Ohio, EUA.

ECOLOGIA

Minhocas têm sido usadas para transformar excremento humano dos esgotos em adubo inodoro – as fezes da minhoca não fedem. E também para limpar áreas contaminadas por produtos como o PCB, presente em plásticos e tintas. “Os túneis das minhocas oxigenam o solo, o que faz crescer a colônia de bactér

ias que degrada o PCB”, diz Andrew Singer, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

FARMACÊUTICA

Cientistas japoneses conseguiram isolar da minhoca Lumbricus rubellus uma enzima chamada lumbroquinase, testada em tratamentos de câncer de próstata. Na Alemanha e na Colômbia, outras duas substâncias da minhoca estão sendo pesquisadas para a produção de antibióticos. Já na Universidade do Colorado, nos EUA, os vermes são cobaias de pesquisas sobre o envelhecimento.

GEOLOGIA

A teoria do supercontinente original, Pangea, ganhou um aliado inesperado nas minhocas. A presença da mesma espécie em pontos diversos do planeta é um ponto a favor da teoria, diz o taxonomista californiano Sam James, especialista em minhocas. “Veja as minhocas do Caribe. Elas são quase idênticas às das ilhas Fiji. Como explicar isso? Elas devem ter vindo de um mesmo lugar”, diz Sam.

ARQUEOLOGIA

Foi Charles Darwin quem notou, no século 19: as minhocas enterram qualquer coisa que esteja no chão. “Foram elas as principais responsáveis por enterrar tesouros de civilizações passadas, como moedas, objetos e até construções. Os arqueólogos devem suas descobertas a elas”, disse Darwin em 1881, num livro sobre minhocas que escreveu (A Formação do Solo pela Ação das Minhocas).


Fonte: http://super.abril.com.br/mundo-animal/qual-utilidade-minhocas-447113.shtml

Você Sabia? - Disposição dos animais na Terra


São 10 milhões de espécies na Terra, e o homem é só uma delas. Para tentar entender esse número monstruoso, o reino animal foi distribuído em mais de 30 filos que se subdividem em centenas de classes (em vermelho).

As classes, por sua vez, se ramificam em 1 milhão de espécies registradas (em branco, filos ou classes aparecem somados). Enquanto os cientistas catalogam o resto do planeta, confira a fatia que cada grupo representa entre as espécies já conhecidas:


73,52% insetos

4,9% aracnídeos

4,6% quilópodes e diplódes

2,5% crustáceos outros 12% artrópodes

4,9% moluscos

1,17% anelídeos

1,17% nematelmintos

1,17% platelmintos

3,51% vermes

0,88% cnidários

0,59% equinodermos

0,49% esponjas

1,96% outros seres marinhos

Abundantes nos litorais rochosos, as formações de esponjas servem de abrigo (para crustáceos e peixes) e de alimento (para moluscos e equinodermos como as estrelas- do-mar). Já a medusa ocupa o oceano com metabolismo semelhante ao de seus ancestrais, de 500 milhões de anos

1,76% peixes

0,88% aves

0,62% répteis

0,42% anfíbios

0,39% mamíferos

2,31% outros



O que percebemos? Percebemos que poríferos, cnidários, platelmintos, asquelmintos e anelídeos são pouco mais de 5% das espécies do planeta.


Fonte: http://super.abril.com.br/mundo-animal/show-vida-444240.shtml